STF na busca por orientar o cidadão, lança seu Guia Ilustrado Contra as Deepfakes

A evolução da tecnologia permite, como consequência, o desenvolvimento de novas modalidades de desinformação.
Ferramentas de processamento de linguagem natural, por exemplo, podem dar vida a robôs (bots) programados para atuar, nas redes sociais, como usuários de carne-e-osso, com o fim de poluir, dificultar ou influenciar as discussões.

Do mesmo modo, a inteligência artificial generativa pode ser usada para criar histórias fantasiosas, de forma coerente e com argumentos bastante convincentes, tanto em formato de texto como imagens e vídeos sintéticos muito realistas.

As deepfakes são vídeos, áudios ou imagens manipulados por inteligência artificial para imitar de forma convincente pessoas reais, criando situações falsas. Embora possam ser usados para entretenimento, sua capacidade de distorcer a realidade traz sérios riscos, como fraudes, manipulação de opinião pública e ataques à reputação de indivíduos e empresas. Proteger-se contra esse tipo de tecnologia envolve adotar práticas de cibersegurança e buscar orientações para reconhecer e mitigar o impacto dessas falsificações, evitando danos pessoais, profissionais e sociais.

O Guia do STF

Diante deste contexto, o Supremo Tribunal Federal lançou um Guia Ilustrado Contra as Deepfakes, em uma linguagem facilitada, com informações essenciais para a plena compreensão do  problema, incluindo instruções para que as pessoas possam identificar, evitar e denunciar a circulação de deepfakes.