
Há umas semanas tive o prazer de, junto com outros colegas da área de segurança e privacidade, participar de mais uma mesa redonda para debatermos algumas premissas da LGPD e também demonstrarmos como é na prática o papel do Encarregado de Proteção de Dados Pessoais (DPO) na área pública e no setor privado.
Dessa vez, o bate papo foi com os alunos dos cursos de Sistemas de Informação e de Infraestrutura de TIC do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).
Nesse contexto, o que me chama a atenção e me deixa muito feliz é que, mesmo de maneira incipiente, as instituições de ensino estão se preparando para esse “novo” cenário legislativo de Proteção de Dados Pessoais no Brasil. Observar o interesse e aquele brilho no olhar de cada aluno que, na sua grande maioria, está dando os primeiros passos para se profissionalizar na área de Tecnologia da Informação é uma enorme satisfação.
Poder contribuir para que esses futuros profissionais de TIC entendam que segurança da informação, privacidade e proteção de dados (sejam dados pessoais ou não) deve fazer parte de todo processo do ciclo de vida de um produto desde a sua concepção, realmente não tem preço.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos traz essa perspectiva positiva de que, num futuro não tão distante, enfim poderemos ter a tão sonhada cultura de privacy by design, by default e by security fazendo parte do dia a dia das organizações públicas e/ou privadas, e principalmente, dos profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Parabéns aos professores e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Zona Norte!